Os caminhos que me levam de volta as origens já não fazem sentido, esses que me levavam e aumentavam a expectativa de chegar a casa uma vez mais deixaram pura e simplesmente de me provocar essa ânsia crescente porporcional a proximidade.
Já não sei onde pertenço não sinto o meu lugar independentemente da proximidade, a única certeza é de que tive um passado e, de que vivo a cada momento com uma angústia crescente de encontrar um sítio onde pertença, lá, poderei descançar , reflectir sobre o passado e, talvez(...), fazer planos para o futuro próximo...
A proximidade de um futuro monótono, soturno e cinzento não me anima nada. Nõ sei o que fazer, mantenho-me preso por entre delírios surreais e maquinações de uma mente propensa à loucura e à auto destruição.
O que fazer? Fugir, procurar o meu lugar parece lógico, mas pouco conveniente, viagem introspectiva , lógico talvez, auto-destrutiva (?) tanto como entrar dentro de um vulcão em plena erupção... Manter-me quieto e esperar que as respostas venham ter comigo ,.... não está a resultar....
O caminho da destruição está bem debaixo dos meus pés e, eu continuo a dar largas passadas em frente perseguindo um futuro que quase consigo alcançar. Caminhando em frente rumo ao vazio , fugir da solidão das multidões rumo a um lugar idílico onde possa estar sozinho... sei... sigo o caminho de uma realidade inexistente, vazia ,escura e, sei que neste caminho não existem encruzilhadas vias alternativas ou escolhas possíveis , nunca tive que escolher, direcção, em frente, seja por onde for nunca tive grande escolha.
Imagino uma árvore sem raízes , se estabilidade com ramos a crescer em todas as direcções, indecisos, receosos de desequilibrar o tronco e.... cair, o medo não lhe permite crescer e a árvore morre sem nunca ter alcançado a luz.
Eu, eu sou essa árvore que perdeu as suas raízes e, que agora tem medo.... medo... não de cair mas de crescer na direcção errada e cair sem antes ter alcançado a luz e criar fundações seja lá onde for...
Essa é uma busca contínua na vida dessa pequena árvore que sou eu, talvez um dia realize um desses sonhos que não me atrevo a revelar, nem a mim mesmo, não sei que sonhos são esses mas a incapaçidade de os realizar corrói-me a alma e destrói-me o corpo.
A busca vira-se agora para o interior , a procura começa agora, agora da-se inicio à busca de sonhos, desejos, ânsias da alma que têm de ser partilhadas com um corpo entorpecido pela inércia de um ser sem ânimo e, quando o corpo e a alma partilham da mesma vontade os sonhos tomam forma e revelam-se. Para tentar a sua concertização só tenho que lutar, sangrar, sofrer, mas, isso terna-se impossível visto que os sonhos e os planos não tomam forma dentro do mar agitado de uma mente que mente e não sabe o que quer...
Nunca sonho á noite não me lembro de um único sonho desde a minha infância, apenas de um único pesadelo... IRONIA??? Talvez , será que toda a minha vida se resume a uma perseguição , persigo o futuro e fujo do homem com o machado, não posso parar , não posso fugir nunca conseguirei alcançar o fugitivo futuro , o homem do machado é que um dia me alcançará. Quando me apanhar será que acordo? será? será? será?
Muitas perguntas nenhuma resposta , dúvidas insegurança e mais dúvidas...
uma existência resumida a um punhado de questões e tão pouco tempo para encontrar respostas, tão pouco tempo para alcançar algo que não sei bem o que é...
delírios de uma mente que nem eu consigo interpretar ... volto ao início, estou quase em casa e, a expectativa é nula , quando puser um pé fora do combóio os problemas não se desvanecerão no ar puro da cidade natal, a ânsia de chegar reduz-se a canssaço de passar cinco horas dentro de uma pilha de metal que por obra e engenho humano percorre desgovernado vales e serras.
A vontade de chegar é-me retribuida por uma cidade que não quer que eu chegue, a cidade não aceita os que seguem o caminho da mediocridade....
Já não sei onde pertenço não sinto o meu lugar independentemente da proximidade, a única certeza é de que tive um passado e, de que vivo a cada momento com uma angústia crescente de encontrar um sítio onde pertença, lá, poderei descançar , reflectir sobre o passado e, talvez(...), fazer planos para o futuro próximo...
A proximidade de um futuro monótono, soturno e cinzento não me anima nada. Nõ sei o que fazer, mantenho-me preso por entre delírios surreais e maquinações de uma mente propensa à loucura e à auto destruição.
O que fazer? Fugir, procurar o meu lugar parece lógico, mas pouco conveniente, viagem introspectiva , lógico talvez, auto-destrutiva (?) tanto como entrar dentro de um vulcão em plena erupção... Manter-me quieto e esperar que as respostas venham ter comigo ,.... não está a resultar....
O caminho da destruição está bem debaixo dos meus pés e, eu continuo a dar largas passadas em frente perseguindo um futuro que quase consigo alcançar. Caminhando em frente rumo ao vazio , fugir da solidão das multidões rumo a um lugar idílico onde possa estar sozinho... sei... sigo o caminho de uma realidade inexistente, vazia ,escura e, sei que neste caminho não existem encruzilhadas vias alternativas ou escolhas possíveis , nunca tive que escolher, direcção, em frente, seja por onde for nunca tive grande escolha.
Imagino uma árvore sem raízes , se estabilidade com ramos a crescer em todas as direcções, indecisos, receosos de desequilibrar o tronco e.... cair, o medo não lhe permite crescer e a árvore morre sem nunca ter alcançado a luz.
Eu, eu sou essa árvore que perdeu as suas raízes e, que agora tem medo.... medo... não de cair mas de crescer na direcção errada e cair sem antes ter alcançado a luz e criar fundações seja lá onde for...
Essa é uma busca contínua na vida dessa pequena árvore que sou eu, talvez um dia realize um desses sonhos que não me atrevo a revelar, nem a mim mesmo, não sei que sonhos são esses mas a incapaçidade de os realizar corrói-me a alma e destrói-me o corpo.
A busca vira-se agora para o interior , a procura começa agora, agora da-se inicio à busca de sonhos, desejos, ânsias da alma que têm de ser partilhadas com um corpo entorpecido pela inércia de um ser sem ânimo e, quando o corpo e a alma partilham da mesma vontade os sonhos tomam forma e revelam-se. Para tentar a sua concertização só tenho que lutar, sangrar, sofrer, mas, isso terna-se impossível visto que os sonhos e os planos não tomam forma dentro do mar agitado de uma mente que mente e não sabe o que quer...
Nunca sonho á noite não me lembro de um único sonho desde a minha infância, apenas de um único pesadelo... IRONIA??? Talvez , será que toda a minha vida se resume a uma perseguição , persigo o futuro e fujo do homem com o machado, não posso parar , não posso fugir nunca conseguirei alcançar o fugitivo futuro , o homem do machado é que um dia me alcançará. Quando me apanhar será que acordo? será? será? será?
Muitas perguntas nenhuma resposta , dúvidas insegurança e mais dúvidas...
uma existência resumida a um punhado de questões e tão pouco tempo para encontrar respostas, tão pouco tempo para alcançar algo que não sei bem o que é...
delírios de uma mente que nem eu consigo interpretar ... volto ao início, estou quase em casa e, a expectativa é nula , quando puser um pé fora do combóio os problemas não se desvanecerão no ar puro da cidade natal, a ânsia de chegar reduz-se a canssaço de passar cinco horas dentro de uma pilha de metal que por obra e engenho humano percorre desgovernado vales e serras.
A vontade de chegar é-me retribuida por uma cidade que não quer que eu chegue, a cidade não aceita os que seguem o caminho da mediocridade....
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